01/08/2006 20:24
NAQUELE DIA ...
Chegava o crepúsculo...era a tarde de 25 de julho de 1985 que se despedia. As despedidas são sempre tristes; aquela, porém, era amarga: com a partida daquela tarde, partia também um grande amigo: Carlos Galhardo.
21 anos se passaram desde que ele partiu; as lágrimas continuam a aflorar em nosso íntimo. Ninguém as vê; elas são profundas, só nós as sentimos.
Carlos Galhardo, quanta saudade!...
Grande caráter, grande alma, grande personalidade!!!Além de tudo, um grande cantor e um grande amigo.
E sua voz?
Ele partiu, mas ela ficou. Ouvi-la é uma graça divina porque ela é um presente dos céus; os anjos a trouxeram, ela nos embriagou; os anjos a levaram, mas nos deram uma compensação: seus discos...Através deles, ela estará sempre conosco;ela estando,ele também estará.
A saudade dele não é privilégio de quem com ele conviveu:é de todos que o admiramos durante 5 décadas, ou tivemos essa ventura há pouco tempo.Quem o conheceu e teve a capacidade de captar a maviosidade de sua voz e sua interpretação tornou-se seu admirador, seja há 50 anos, seja há 50 dias.Quem no futuro tiver a mesma sensibildade também o será.
Sua voz - belíssima - é uma dádiva de Deus.Ele,não sendo egoista,expraiou-a por toda parte.Tivemo-la e temo-la.
Há 21 anos ele partiu,nós choramos. Hoje,por sua alma,podemos orar. Nós, porém, precisamos de mais orações do que ele, para podermos continuar suportando sua saudade.
Saudade que ele cantou tantas vezes; saudade que ele deixou uma vez.Obrigada, Galhardo, por essa SAUDADE.
Em 25 de julho de 2006
Norma Hauer
P.S.: Imagens retiradas da Internet, encontradas pelo Google
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